Integrantes: Aline
Carvalho, Camila Navarro, Paola Oliveira, Renata Batista e Soffia Barros
SAUTCHUK,
Inez. Prática de morfossintaxe. 2ª Edição. São Paulo: Manole, 2010 (Pag.
01 – 9)
Olá Galera! Como tá do lado daí?
Hoje vamos introduzir um pouco do que é a morfossintaxe de uma
maneira mais simples para que você e eu possamos entender o que todo mundo acha
que é “o bicho de sete cabeças” hahahaha Vamos lá?
A língua se rege na relação harmônica entre aspectos fonológicos (sons
da língua – fonemas), morfológico (formação de palavras – morfemas), sintáticos
(relações que as palavras estabelecem entre si – sintagmas) e semântico (significado em qualquer um desses níveis de análise),
assim:
“Todo
usuário da língua concretiza seus atos de fala exercendo sua competência
comunicativa, produzindo textos (orais e escritos), baseado nessas unidades e
orientado pela força intrínseca das leis fonológicas, morfológicas, sintáticas
e semânticas que as organizam ou que as autorizam. ” (SAUTCHUK p. 2)
As regras fonológicas, morfológicas e sintáticas são intrínsecas à
língua, ou seja, são específicas dela, ditam o que pode ou não pode. Já as
regras semânticas servem para relacionar as construções da língua ao mundo
extralinguístico.
As construções da língua, desde que obedeçam às regras gramaticais dessa
mesma língua (fonológicas, morfológicas, sintáticas e semânticas), são chamadas
bem formadas.
1- Meus
todos os amigos são divertidos. (Sintaxe)
2- Meus amigo são demais. (Padrão)
3- Me dá um chops e dois pastel. (Padrão)
4- Beber o pastel (Semântica)
5- Seu cachor está doente. (Morfologia)
Todos
os falantes, acessando sua gramática internalizada, sabem que a sentença 6
‘parece’ português’:
6 - As falemas do fanto mevem em fiscos.
Nessa
frase, há evidencia de leis morfológicas e sintáticas do português que nos
permite localizar não só flexões típicas de gênero e número em prováveis
substantivos, flexões verbais e assim, sabemos que a frase não usa “palavras”
do português, mas organiza-se e autoriza-se mediante suas regras constitutivas.
As
unidades linguísticas e os níveis de análise
princípios constitutivos na língua:
A
função do morfema é nomear ou relacionar os 3 elementos básicos do mundo
biossocial/antropocultural:
OBJETOS:
representados pelos substantivos.
QUALIDADES:
representados pelos adjetivos.
AÇÕES:
representados pelos verbos
Os
morfemas que nomeiam esses elementos são os morfemas
lexicais ou lexemas e os morfemas
que relacionam são os morfemas gramaticais ou gramemas. Nesse esquema
simplificado, é possível visualizar a descrição de ambos: (clique na imagem para ver em tamanho maior)
A classificação entre gramemas e lexemas é melhor
que palavras variáveis (substantivos,
adjetivos, verbos, artigos, pronomes e numerais) e invariáveis (advérbios, preposições, conjunções e interjeições)
pelo caráter funcional da primeira. Basta dividir o acervo de palavras do
português em palavras carregadas
semanticamente como advérbios nominais, verbos, adjetivos, e os
substantivos das demais categorias autônomas como palavras de funcionalidade gramatical (os gramemas
independentes)
Em um enunciado qualquer, teríamos a seguinte
categorização inicial, em que L = lexema e G = gramema
Exemplo:
O livro preferido de
vários alunos caiu sobre a mesa.
G L L G G L L G G
L
O maior problema para o reconhecimento das
categorias de palavras em português reside justamente em diferenciar aquelas
que pertence ao arquivo aberto (substantivos, adjetivos e verbos), uma vez que
todas as demais poderiam ser teóricas e facilmente memorizadas porque formam um
conjunto fechado, que não se altera ou cresce.
E por hoje é só! Espero que vocês tenham gostado e
deixe seu comentário também!
Até
mais!