Integrantes: Aline Carvalho, Camila Navarro, Paola Oliveira, Renata Batista e Soffia Barros
SAUTCHUK, Inez. Prática de morfossintaxe. 2ª Edição. São Paulo: Manole, 2010 (Pag. 18 – 42)
Olá Galera! Como tá do lado daí?
Seguinte!
Hoje iremos ver um pouco mais sobre a Classificação Morfológica das palavras. Vamos lá?
As palavras existentes em
qualquer língua são agrupadas em várias classes, conforme a semelhança de forma
que apresentam paradigmaticamente, ou, para alguns autores, conforme o tipo de funções
que podem desempenhar no eixo sintagmático ou, ainda, conforme o sentido que
podem expressar.
A existência dessas classes
gramaticais é justificada tanto pela necessidade de se organizar um repertório
tão grande de palavras quanto pelo fato de elas constituírem um modelo: têm
características mórficas (estruturais) que permitem contrair ou não
determinadas funções sintáticas, propiciando diversas expressões de sentido.
Percebe-se, assim, como forma, função e sentido estão intimamente
ligados para explicar qualquer fenômeno linguístico. (clique na imagem para ver em tamanho maior)
No caso das frases (exemplo),
só é possível explicar a diferença de sentido entre ambas por um fator de ordem
estritamente semântica e em dependência de um prévio conhecimento de mundo. Um
indivíduo que não tiver o português como língua materna muito provavelmente não
entenderá a diferença de significado entre as frases.
Não se nega a importância do
fator semântico para explicar muitas ocorrências da língua, nem mesmo que é tão
somente o fator semântico ou extralinguístico que pode explicar muitas delas,
como foi dado o exemplo.
Os mecanismos mórficos e/ou sintáticos para a
classificação ou identificação das classes de palavras
Antes de
comentar os critérios para a identificação dos lexemas (substantivos, adjetivos
e verbos), é preciso lembrar que tem caráter mórfico (ou formal) toda
ocorrência linguística que envolver os elementos estruturais das palavras (os
gramemas dependentes - desinências, afixos etc.) e que tiver como unidade de
estudo tão somente a palavra. Basta, enfim, que percebamos se essas ocorrências
envolvem "cortes verticais" no eixo paradigmático.
Assim, é
morficamente que se explicam em português, por exemplo, as diversas flexões de
gênero e de número (gato/gata, mesa/mesas, azul/azuis) ou os
processos por derivação prefixal ou sufixal (moral/imoral/amoral, moralmente,
moralidade). Contudo, não é uma marca formal que define o gênero da palavra
"personagem" ou o número da palavra "pires", mas o fato de
comporem, no eixo sintagmático, uma relação grupal com outra(s) palavra(s),
constituindo, dessa forma, uma unidade linguística superior: (clique na imagem para ver em tamanho maior)
E por hoje é só! Espero que vocês tenham gostado e deixe seu comentário!
Funções genéricas dos gramemas independentes
Muitas das
palavras que pertencem ao inventário fechado dos morfemas gramaticais
independentes podem ser agrupadas de acordo com alguns papéis fixos que vierem
a exercer morfossintaticamente. É possível agrupar esses tipos de palavras como
pertinentes a conjuntos que se caracterizam genericamente por serem: (clique na imagem para ver em tamanho maior)
Até mais!
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